Eu não vos avisei que neste mundo tudo anda ligado?! ;-) E interessantes como o corpo - algumas vezes rosto - é o elemento de ligação, como se fosse o guião deste pequeno vídeo... faz sentido, não é?
Bastante interessante o video, eu adoro cores alegres, transmitem-me alegria, mais um post ao nivel da Claudia, um exemplo de "elevação", claudia tu és a nora que as mães desejam... ; )
Estão à vontade para me bater, mas não fiquei assim tão entusiasmado com este vídeo/montagem e vou entrar em contra-ciclo… Parece-me uma montagem virtuosa, com bons efeitos mas não consigo chegar mais longe do que isso. Faz sentido esta acumulação de dezenas de obra de arte metamorfoseadas, qual o sentido disto? As obras fora do seu contexto (histórico, geográfico e cultural) implicam sempre uma leitura renovada, mas qual a leitura que podemos fazer deste vídeo? Será mesmo a várias fases da arte? E Podemos chamar a isto Arte? Pronto batam-me e chamem-me ignorante, mas isto tem tudo a ver com a formação do gosto (um dia destes levo alguns extractos do livrinho do Gillo Dorfles…). Cláudia, já tinha tirado o chapéu pela tua participação neste blog, e renovo os cumprimentos! Mais, vou comprar mas é uma cartola, pois pelos últimos comentários parece que se aproxima aí um casamento….
Não posso deixar de concordar com o prof. Spencer quando diz esta ser uma montagem virtuosa, mas penso que vai um pouco mais além disso. Não sei que valores seguiu quem a fez, nem que impressão final quis causar. Apenas sei que se fosse eu a autora chamar-lhe-ia arte sim, não só pela dita acumulação de obras, mas também pelo 'produto' final. Não creio que retrate as várias fases da arte, até porque não sei quantas fases existem!Provavelmente infinitas.Mas, a meu ver, mostra a capacidade ganerativa de cada obra, e tal como a prof. P. Pedrosa diz em cima, foi utilizado o corpo, rosto para fazerem a ligação entre elas. Prof. Spencer é claro que o gosto é muito subjectivo quando se fala de arte, mas para além disso, pense no seguinte; Alguma vez olhou uma tela, uma escultura, ouviu uma musica, com a ideia de que estas nunca haviam influenciado outras? No fundo penso que seja este o sentido da dita montagem. Vêm-se obras semelhantes a nivel de 'pano de fundo' e tema, mas o objectivo de quem as fez foi diferente. Se prestarem atenção ao video ele é quase um 'making off' de uma determinada obra. Já me alonguei com a conversa, só tenho a dizer que tenho pena que a turma não participe mais no blog e de forma construtiva.
NOTA: Zé, a minha sogra por acaso está muito contente... Prof. Spencer, para grande sorte a minha, aproxima-se um casamento.E para sorte ainda maior não está relacionado com o tal comentário :-)
Começando pelo fim, bem, casamento, festa, não chegamos a primavera, mas fico contente e espero que me tragas um pedacinho de bolo...ok Claudia? Quanto ao video, penso que a montagem esta muito bem feita, a meu ver nao estive a reparar se passa por todos os movimentos da arte, de qualquer modo, a sempre uma interpretaçao por parte de quem observa, e no meu caso, tentando sempre ententer a mensagem deixada pelo pintor.... Continuem com o blog, ca estarei para comentar sempre que possivel.
Isto está animado. A Cláudia num primeiro momento não lhe chamou arte e acho que fez bem. Sim, claro que é um exercício de virtuosismo com um software de morphing (imagino eu). Também desconfio que não é das tais fases da arte (seja lá isso o que for) que se quer "falar" neste vídeo. A parte que me parece interessante sublinhar na contribuição da Cláudia é o “ir à caça” de mais, e tropeçar – mesmo se indirectamente – em relevâncias de que falámos (o inevitável corpo como guião). Isto tudo pelo menos aos olhos das nossas aulas, claro. Do gosto que – ao contrário do que dizem as más línguas – se educa, o espaço de um comentário é curto para reflectir sobre ele mas, em última análise, a relação que a Cláudia estabeleceu com o vídeo, consciente de que não está a ver obras originais, talvez seja de outra natureza que não o simples prazer estético... qual então? Tenho de pensar nisso... [Nota à nota da Cláudia: ahahahahah! Arrumaste-os! ;-]
Para mim isto não passa de um fenómeno de mid-cult. Passo a citra uma passagem de um livro de Gillo Dorfles
(…) existe nos dias de hoje outro amplo sector de "arte a meia haste" muito difundido junto do grande público, aquela que os autores americanos há já uns vinte anos, apelidaram de mid-cult. E é esta no fim de contas a única arte (musical, literária, figurativa) que, se é verdadeiramente conhecida, recebe compensação através dos prémios Nobel (salvo algumas óptimas excepções) e é divulgada nos jornais e nos magazines juntamente com as vedetas, os ases do desporto, os cosmonautas. A este género de mid-cult pertencem, para dar alguns dos nomes mais conhecidos: os Hemingway, os Rolland, os Galsworthy, os Morgan, os Van Dongen, os Menotti, os Annigoni, todos artistas não dignos de desprezo, dotados de indubitável talento, mas certamente não iniciadores de novas correntes artísticas, não inventores de novas linguagens autónomas.
15/11/06 12:26
Eu não vos avisei que neste mundo tudo anda ligado?! ;-) E interessantes como o corpo - algumas vezes rosto - é o elemento de ligação, como se fosse o guião deste pequeno vídeo... faz sentido, não é?
16/11/06 03:33
Bastante interessante o video, eu adoro cores alegres, transmitem-me alegria, mais um post ao nivel da Claudia, um exemplo de "elevação", claudia tu és a nora que as mães desejam... ; )
16/11/06 10:08
Estão à vontade para me bater, mas não fiquei assim tão entusiasmado com este vídeo/montagem e vou entrar em contra-ciclo…
Parece-me uma montagem virtuosa, com bons efeitos mas não consigo chegar mais longe do que isso. Faz sentido esta acumulação de dezenas de obra de arte metamorfoseadas, qual o sentido disto? As obras fora do seu contexto (histórico, geográfico e cultural) implicam sempre uma leitura renovada, mas qual a leitura que podemos fazer deste vídeo? Será mesmo a várias fases da arte? E Podemos chamar a isto Arte?
Pronto batam-me e chamem-me ignorante, mas isto tem tudo a ver com a formação do gosto (um dia destes levo alguns extractos do livrinho do Gillo Dorfles…).
Cláudia, já tinha tirado o chapéu pela tua participação neste blog, e renovo os cumprimentos! Mais, vou comprar mas é uma cartola, pois pelos últimos comentários parece que se aproxima aí um casamento….
16/11/06 19:04
Não posso deixar de concordar com o prof. Spencer quando diz esta ser uma montagem virtuosa, mas penso que vai um pouco mais além disso. Não sei que valores seguiu quem a fez, nem que impressão final quis causar. Apenas sei que se fosse eu a autora chamar-lhe-ia arte sim, não só pela dita acumulação de obras, mas também pelo 'produto' final. Não creio que retrate as várias fases da arte, até porque não sei quantas fases existem!Provavelmente infinitas.Mas, a meu ver, mostra a capacidade ganerativa de cada obra, e tal como a prof. P. Pedrosa diz em cima, foi utilizado o corpo, rosto para fazerem a ligação entre elas. Prof. Spencer é claro que o gosto é muito subjectivo quando se fala de arte, mas para além disso, pense no seguinte; Alguma vez olhou uma tela, uma escultura, ouviu uma musica, com a ideia de que estas nunca haviam influenciado outras? No fundo penso que seja este o sentido da dita montagem. Vêm-se obras semelhantes a nivel de 'pano de fundo' e tema, mas o objectivo de quem as fez foi diferente.
Se prestarem atenção ao video ele é quase um 'making off' de uma determinada obra.
Já me alonguei com a conversa, só tenho a dizer que tenho pena que a turma não participe mais no blog e de forma construtiva.
NOTA: Zé, a minha sogra por acaso está muito contente...
Prof. Spencer, para grande sorte a minha, aproxima-se um casamento.E para sorte ainda maior não está relacionado com o tal comentário :-)
16/11/06 22:23
Começando pelo fim, bem, casamento, festa, não chegamos a primavera, mas fico contente e espero que me tragas um pedacinho de bolo...ok Claudia?
Quanto ao video, penso que a montagem esta muito bem feita, a meu ver nao estive a reparar se passa por todos os movimentos da arte, de qualquer modo, a sempre uma interpretaçao por parte de quem observa, e no meu caso, tentando sempre ententer a mensagem deixada pelo pintor....
Continuem com o blog, ca estarei para comentar sempre que possivel.
16/11/06 22:38
Isto está animado. A Cláudia num primeiro momento não lhe chamou arte e acho que fez bem. Sim, claro que é um exercício de virtuosismo com um software de morphing (imagino eu). Também desconfio que não é das tais fases da arte (seja lá isso o que for) que se quer "falar" neste vídeo. A parte que me parece interessante sublinhar na contribuição da Cláudia é o “ir à caça” de mais, e tropeçar – mesmo se indirectamente – em relevâncias de que falámos (o inevitável corpo como guião). Isto tudo pelo menos aos olhos das nossas aulas, claro. Do gosto que – ao contrário do que dizem as más línguas – se educa, o espaço de um comentário é curto para reflectir sobre ele mas, em última análise, a relação que a Cláudia estabeleceu com o vídeo, consciente de que não está a ver obras originais, talvez seja de outra natureza que não o simples prazer estético... qual então? Tenho de pensar nisso... [Nota à nota da Cláudia: ahahahahah! Arrumaste-os! ;-]
17/11/06 19:00
Para mim isto não passa de um fenómeno de mid-cult. Passo a citra uma passagem de um livro de Gillo Dorfles
(…) existe nos dias de hoje outro amplo sector de "arte a meia haste" muito difundido junto do grande público, aquela que os autores americanos há já uns vinte anos, apelidaram de mid-cult. E é esta no fim de contas a única arte (musical, literária, figurativa) que, se é verdadeiramente conhecida, recebe compensação através dos prémios Nobel (salvo algumas óptimas excepções) e é divulgada nos jornais e nos magazines juntamente com as vedetas, os ases do desporto, os cosmonautas. A este género de mid-cult pertencem, para dar alguns dos nomes mais conhecidos: os Hemingway, os Rolland, os Galsworthy, os Morgan, os Van Dongen, os Menotti, os Annigoni, todos artistas não dignos de desprezo, dotados de indubitável talento, mas certamente não iniciadores de novas correntes artísticas, não inventores de novas linguagens autónomas.
Gillo Dorfles in “As oscilações do gosto”