Língua Afiada 5
Já não é a 1ª vez que me acusam, de este não ser o sitio apropriado para expor certas questões, as mesmas acusações costumam vir também acompanhadas de um falso moralismo que indicam da minha parte uma falta de elevação… Pois bem, posto isto, cabe-me a mim esclarecer e fundamentar o porquê de tais atitudes… Para quem pensa que sabe, mas não sabe, a Universidade Moderna de Setúbal, é um estabelecimento do ensino superior universitário cooperativo, reconhecido pelo Ministério da Educação, como sendo de interesse público. E tem como ponto fundamental nos seus princípios gerais, o principio da democratização da educação e da cultura, que exige não só a inexistência de qualquer tipo de descriminação, como também a de abertura à sociedade envolvente. E assim espero ter esclarecido todos os envolvidos, de que ao escrever num blog não oficial, mas perfeitamente identificado, apenas faço uso de um direito que legitimamente me assiste.
O meu objectivo não passa por me tornar num Arquitecto, mas sim num bom Arquitecto, e no meu caso, chega-se a esta conclusão após constatar o panorama nacional da classe, não basta ser-se, tem que se ser, e muito bom, e tal como ninguém consegue fazer omoletas sem ovos, também não se formam bons Arquitectos se a formação não for de qualidade, pura e simplesmente não é possível… E o que se passa na realidade é um descontentamento generalizado dentro da comunidade estudantil com a qualidade do curso de Arquitectura, e para o maior cego que teima em não querer ver, proponho um questionário (confidencial é claro, para não se instalar um clima de medo de represálias) para qualificar a qualidade dos mais variados aspectos da Instituição e seus cursos ministrados… quanto a mim, não me restam muitas dúvidas, com cerca de 30% do percurso já feito, lamento não ter muitas coisas boas a dizer, diria até que com Bolonha só fiquei a perder, já que a única coisa que mudou foi passar de cadeiras anuais para semestrais ( Este é um pormenor interessante, não sei o que se pode ganhar em fazer esta alteração, outros cursos bem referenciados do nosso pais continuam com cadeiras anuais, por isso não foi uma imposição do Processo de Bolonha), o decréscimo na qualidade do curso tem se notado bem também nas iniciativas, ou neste caso na falta delas, alguém se lembra da ultima conferencia realizada nesta escola? Quando foi?
Tudo isto, preocupa-me imenso, e preocupa-me mais ainda quando fico a ter conhecimento de outras realidades em outras instituições que ministram o mesmo curso, as diferenças são enormes, na quantidade e qualidade de iniciativas aliadas à formação, ao empenhamento do corpo estudantil na melhoria e na evolução tanto do curso como da instituição, na preocupação com que são elaborados os programas das cadeiras, enfim, são muitas mesmo, as diferenças… Mas com todo este discurso arrisco-me a ouvir que quem está mal muda-se, que não aceito de modo nenhum, Setúbal precisa de Arquitectos como de pão para a boca, e têm uma Instituição de ensino que merece ser respeitada, faz falta ao distrito, e a meu ver têm tudo para ser uma instituição de ensino de referencia, é evidente que tudo demora o seu tempo, mas muita coisa tem de mudar, eu farei a minha parte, porque recuso-me a deixar de acreditar numa Instituição que está instalada no meu Distrito, porque é aqui que quase toda a minha família reside e é contribuinte, e mais problemas para Setúbal, não, obrigado…
Mas o principal motivo do língua Afiada 5, é tentar explicar também de uma forma básica e clara qual é a razão do descontentamento com o tão famoso Programa de História e Teoria da Arquitectura II, mas antes de passar à explicação tenho que fazer um aparte ao Docente da Cadeira, que comentou o meu anterior Post.
- Não estou no Ensino Superior para fazer amigos entre o Corpo Docente, tenho, é verdade, é uma grande estima e respeito por muitos dos Docentes que apanhei nestes 2 anos curriculares, mas nem todos me agradaram, o que é normal, por isso desenganem-se aqueles que julgam que tudo isto é um ataque pessoal ou uma “provocação” ao respectivo Docente em causa… isso seria subestimar o problema em questão que é muito mais sério que certas conversas de vão de escada, trata-se da minha formação…
Em relação ao programa o que na realidade se constata é que com Bolonha e por causa de uma transição ainda com alguns pontos por explicar, o 2º Ano, 3º Semestre ficou este ano lectivo 2006/2007, com um programa achado à última da hora para não deixar os alunos sem nada para fazer… e isto é um facto… porque com a transição, o 3º semestre teria o mesmo programa dado no 2º semestre do ano passado, antes de Bolonha…
E qual foi a solução encontrada? Já que não existe programa, usa-se o mesmo que se dá aos nossos colegas caloiros no 1º semestre, dez temas, dez trabalhos…
Não concordo, esta escola e estes alunos merecem melhor do que programas “à Pressão” que depois se vem a constatar que não são cumpridos, já que faltam apenas 3 semanas para o fim do semestre e ainda vamos no tema 5… que tal admitir que alguma coisa falhou?...
Mas não é tudo, se tivéssemos que dividir este programa em 2 partes como por exemplo a exigência e a qualidade, eu diria que quanto à exigência, daria nota máxima porque fazer pesquisa para 10 trabalhos escritos diferentes é obra. Em relação à qualidade… resumo tudo a uma única palavra… pobre. E não fiz esta analise ao calhas, interesso-me por aquilo que se passa nas outras instituições que lesionam a mesma cadeira, e todos esses programas estão na net, à distancia de um simples clic… e por isso deixo vos um exemplo de programa, para todos poderem julgar à vontade o que alunos com as mesmas aspirações que nós têm direito: http://www.fct.uc.pt/conteudos/ensino/licenciaturas/Documentos/GuiaArquitectura05-06.pdf
Já deram uma vista de olhos? Sentimo-nos pequeninos não é? Mas como este, há muitos mais programas bem mais “ricos” que os nossos… é só pesquisar.
Agora não me venham com falsos moralismos, é direito dos estudantes exigir melhor qualidade no ensino e como diria um antigo visitante deste blog, “ …os professores devem e podem ser avaliados pelos alunos e todos aqueles que se recusam a ser avaliados, devem por coerência intelectual, recusar-se a avaliar, e posto isto, não serem professores.”
Em modo de conclusão, digo-vos que não acredito nem nunca acreditei que alguma coisa fosse mudar neste assunto específico, mas o meu objectivo foi deixar bem claro que esta instituição e os seus Docentes têm uma responsabilidade enorme na nossa formação, e que nós alunos estamos atentos e exigiremos sempre melhorias na qualidade do ensino, é nosso dever…
PS: Gostaria de deixar aqui o convite a todos aqueles que queiram participar neste blog em forma de comentários. Prefiro é que assumam quem são e assinem os respectivos comentários, mas se não se sentirem à vontade com isso não assinem… mas comentem…
O meu objectivo não passa por me tornar num Arquitecto, mas sim num bom Arquitecto, e no meu caso, chega-se a esta conclusão após constatar o panorama nacional da classe, não basta ser-se, tem que se ser, e muito bom, e tal como ninguém consegue fazer omoletas sem ovos, também não se formam bons Arquitectos se a formação não for de qualidade, pura e simplesmente não é possível… E o que se passa na realidade é um descontentamento generalizado dentro da comunidade estudantil com a qualidade do curso de Arquitectura, e para o maior cego que teima em não querer ver, proponho um questionário (confidencial é claro, para não se instalar um clima de medo de represálias) para qualificar a qualidade dos mais variados aspectos da Instituição e seus cursos ministrados… quanto a mim, não me restam muitas dúvidas, com cerca de 30% do percurso já feito, lamento não ter muitas coisas boas a dizer, diria até que com Bolonha só fiquei a perder, já que a única coisa que mudou foi passar de cadeiras anuais para semestrais ( Este é um pormenor interessante, não sei o que se pode ganhar em fazer esta alteração, outros cursos bem referenciados do nosso pais continuam com cadeiras anuais, por isso não foi uma imposição do Processo de Bolonha), o decréscimo na qualidade do curso tem se notado bem também nas iniciativas, ou neste caso na falta delas, alguém se lembra da ultima conferencia realizada nesta escola? Quando foi?
Tudo isto, preocupa-me imenso, e preocupa-me mais ainda quando fico a ter conhecimento de outras realidades em outras instituições que ministram o mesmo curso, as diferenças são enormes, na quantidade e qualidade de iniciativas aliadas à formação, ao empenhamento do corpo estudantil na melhoria e na evolução tanto do curso como da instituição, na preocupação com que são elaborados os programas das cadeiras, enfim, são muitas mesmo, as diferenças… Mas com todo este discurso arrisco-me a ouvir que quem está mal muda-se, que não aceito de modo nenhum, Setúbal precisa de Arquitectos como de pão para a boca, e têm uma Instituição de ensino que merece ser respeitada, faz falta ao distrito, e a meu ver têm tudo para ser uma instituição de ensino de referencia, é evidente que tudo demora o seu tempo, mas muita coisa tem de mudar, eu farei a minha parte, porque recuso-me a deixar de acreditar numa Instituição que está instalada no meu Distrito, porque é aqui que quase toda a minha família reside e é contribuinte, e mais problemas para Setúbal, não, obrigado…
Mas o principal motivo do língua Afiada 5, é tentar explicar também de uma forma básica e clara qual é a razão do descontentamento com o tão famoso Programa de História e Teoria da Arquitectura II, mas antes de passar à explicação tenho que fazer um aparte ao Docente da Cadeira, que comentou o meu anterior Post.
- Não estou no Ensino Superior para fazer amigos entre o Corpo Docente, tenho, é verdade, é uma grande estima e respeito por muitos dos Docentes que apanhei nestes 2 anos curriculares, mas nem todos me agradaram, o que é normal, por isso desenganem-se aqueles que julgam que tudo isto é um ataque pessoal ou uma “provocação” ao respectivo Docente em causa… isso seria subestimar o problema em questão que é muito mais sério que certas conversas de vão de escada, trata-se da minha formação…
Em relação ao programa o que na realidade se constata é que com Bolonha e por causa de uma transição ainda com alguns pontos por explicar, o 2º Ano, 3º Semestre ficou este ano lectivo 2006/2007, com um programa achado à última da hora para não deixar os alunos sem nada para fazer… e isto é um facto… porque com a transição, o 3º semestre teria o mesmo programa dado no 2º semestre do ano passado, antes de Bolonha…
E qual foi a solução encontrada? Já que não existe programa, usa-se o mesmo que se dá aos nossos colegas caloiros no 1º semestre, dez temas, dez trabalhos…
Não concordo, esta escola e estes alunos merecem melhor do que programas “à Pressão” que depois se vem a constatar que não são cumpridos, já que faltam apenas 3 semanas para o fim do semestre e ainda vamos no tema 5… que tal admitir que alguma coisa falhou?...
Mas não é tudo, se tivéssemos que dividir este programa em 2 partes como por exemplo a exigência e a qualidade, eu diria que quanto à exigência, daria nota máxima porque fazer pesquisa para 10 trabalhos escritos diferentes é obra. Em relação à qualidade… resumo tudo a uma única palavra… pobre. E não fiz esta analise ao calhas, interesso-me por aquilo que se passa nas outras instituições que lesionam a mesma cadeira, e todos esses programas estão na net, à distancia de um simples clic… e por isso deixo vos um exemplo de programa, para todos poderem julgar à vontade o que alunos com as mesmas aspirações que nós têm direito: http://www.fct.uc.pt/conteudos/ensino/licenciaturas/Documentos/GuiaArquitectura05-06.pdf
Já deram uma vista de olhos? Sentimo-nos pequeninos não é? Mas como este, há muitos mais programas bem mais “ricos” que os nossos… é só pesquisar.
Agora não me venham com falsos moralismos, é direito dos estudantes exigir melhor qualidade no ensino e como diria um antigo visitante deste blog, “ …os professores devem e podem ser avaliados pelos alunos e todos aqueles que se recusam a ser avaliados, devem por coerência intelectual, recusar-se a avaliar, e posto isto, não serem professores.”
Em modo de conclusão, digo-vos que não acredito nem nunca acreditei que alguma coisa fosse mudar neste assunto específico, mas o meu objectivo foi deixar bem claro que esta instituição e os seus Docentes têm uma responsabilidade enorme na nossa formação, e que nós alunos estamos atentos e exigiremos sempre melhorias na qualidade do ensino, é nosso dever…
PS: Gostaria de deixar aqui o convite a todos aqueles que queiram participar neste blog em forma de comentários. Prefiro é que assumam quem são e assinem os respectivos comentários, mas se não se sentirem à vontade com isso não assinem… mas comentem…
15/1/07 00:24
Excelente post, concordo com tudo, a verdade é que continuamos em queda livre e a maneira como abraçámos bolonha foi mais um empurranzito. até que enfim aparece alguém para por alcool nas fridas.
16/1/07 01:41
concordo plenamente contigo Zé, esta cadeira não tem nada a ver com nada, 10 trabalhos, sao 20 páginas, fora os trabalhos todos que tens de voltar a repetir só porque te enganaste na bibliografia, por favor poupem-me, tenho mais que fazer e os tinteiros estão um bocado caros. Em relação às aulas, também não percebo como é que uma turma de 2º ano esteja a dar a mesma matéria que uma turma de 1º ano, é que eu digo isto a qualquer pessoa, e a resposta é logo um ataque de riso, e não comento outros problemas que se passam lá dentro por pura vergonha, porque eu começo a ter vergonha de estudar neste "estabelecimento" de ensino. Até já me perguntaram onde é que estavam a oferecer o curso de arquitectura, acham isto normal? eu não. Continuando assim que prestígio vamos nós ter um dia no mercado de trabalho? qualquer dia vamos procurar trabalho, entrega-se um currículo e eles desmancham-se a rir à nossa frente. Mas enfim, depois vem o corpo docente exigir seja aquilo que for, tenham vergonha, corrijam-se primeiro e depois é que podem exigir aquilo que quiserem. Nós pagamos (que não é pouco), eles(docentes) exigem (demais para aquilo que fazem), chumbam só porque olham para a cara e não gostam ( e não venham dizer que é mentira porque o que não falta na instituição são exemplos) e temos de nos calar porque para o ano seguinte volta-se a levar com o mesmo docente na mesma cadeira e outras, e nunca mais saímos do buraco, meus amigos isto é triste mas é verdade, e não escrevo isto como opinião pessoal, com qualquer pessoa que fale no corredor tudo se queixa do mesmo, é pena é só um colega escrever o que lhe vai na alma. Zé parabéns pela coragem, e desculpa dizer-te isto, mas acho que a história de arte, podes-te inscrever para o ano que vem ... e desculpa não assinar, mas eu quero sair desta universidade o mais rapidamente possível...
ALUNO DA moderna
16/1/07 09:44
Zé Maria, sempre apreciei a tua combatividade, que no entanto se transforma em ataque (na minha opinião) mal dirigido. Senão, veja-se a qualidade dos comentários que provocaste... gostei sobretudo do último, da parte dos professores que «chumbam só porque olham para a cara e não gostam». Vou agora para a Universidade procurar o anónimo que o escreveu, só para o pôr na miha lista negra. Guardo para depois uma resposta ao que escreveste.
16/1/07 19:33
Hoje, na aula de Teoria e Historia da Arquitectura II, o Docente da cadeira, fez uso de grande parte do tempo de aula para ouvir os alunos, e deu adequadamente, resposta a todas as questões colocadas pelos alunos relacionadas com o actual estado da referida cadeira. A atitude do Docente foi no minimo... nobre.
Por coerência com as criticas negativas que escrevi dirigidas ao tema, sinto-me igualmente no direito de referenciar positivamente a aula de hoje...
E apesar de não ter mudado a minha opinião, reconsidero que afinal nem tudo vai mal...
16/1/07 19:36
Já há algum tempo que visito o vosso blog e quero dar-vos os parabéns, pois estão a fazer um excelente trabalho ;)
Em relação a este post... gostei bastante! Acho que resume os pensamentos e preocupações da maior parte dos alunos. Conseguiste, de forma clara e fundamentada, expor alguns dos nossos problemas neste momento!
E acho uma excelente ideia fazer-se um questionário para qualificar a qualidade de alguns aspectos da Instituição e do curso (incluindo docentes).
16/1/07 19:45
Colega que é "Aluno da Moderna", respeito o teu descontentamento com a situação actual da Universidade, mas terás sido correcto nas observações que fizes-te? Eu não concordo contigo em quase nada do teu comentário, e o que me salta mais á vista é a falta de argumentos nas acusações que fazes. A parte das notas que são dadas por simpatia é uma acusação muito séria e grave, e quanto a mim, penso que não passa de um mito, ou melhor, de um boato, não digo que és mentiroso, eu também já ouvi a mesma historia, mas nunca vi nem tive conhecimento de um caso real. No meu pequeno percurso nunca fui prejudicado nas notas por motivos que não fossem responsabilidade minha, e como vês falo e escrevo demais, pela tua ordem de ideias não passaria a nenhuma cadeira. Apreciei a tua iniciativa de comentar, mas muito honestamente, deverias reconsiderar uma forma mais correcta de te expressares... argumenta...
16/1/07 20:13
Essa ideia do questionário já foi implementada há cerca de 2 anos atrás! Incidiu exactamente sobre os temas que vocês questionam: Instituição, instalações, professores e alunos!
Toda a gente teve oportunidade de anonimamente responder a diversas questões.
Creio que é legitimo da vossa parte perguntar pelos resultados de tal inquérito. Quais as deficiências detectadas e quais as medidas tomadas desde então para para as corrigir.
Eu prefiro encarar a metade cheia do copo e tirar partido de tudo o que de positivo encontro no ensino. Acima de tudo sinto-me enriquecido e estimulado pela interacção intelectual estabelecida no relacionamento com os alunos.
Até hoje isso bastou para fazer a travessia no deserto, em que rigorosamente tal como os alunos pagaram para ter aulas, eu paguei para as poder dar! Sem pedir por isso algum reconhecimento especial, considero injusto algumas questões levantadas, nomeadamente quanto aos programas do ano, que na maioria dos casos julgo de "se lhe tirar o chapéu". Amanhã há mais!
16/1/07 20:44
Bem, conforme já tinha surgido em algumas conversas de café,e algumas delas com o Zé, a insatisfação dos alunos da moderna em determinados campos parece não ter fim.Essa história do questionário seria interessante, não penso que resolvesse nada, mas os dados seriam mais reais do que um 'diz que disse'. Se já foi feito, tal como SSpencer disse era bom ser divulgado ou refeito. Eu, para ser sincera, o que mais me insatisfaz nesta história toda são mesmo as infra-estruturas gerais da universidade. Falo de salas em condições, salas de estudo, reprografia com equipamento...bem um leque de 'tretas' que se tornariam indispensáveis. O programa de ensino...temos cadeiras como todos os outros cursos de Arquitectura, mudam os nomes, a matéria está lá. O programa de História penso que foi um lapso, bem pensado tinha tudo para ter sido melhor resolvido.
Só gostava de lembrar aos alunos da Moderna que olhem para os docentes com OLHOS DE VER e digo isto porque vim de um outro estabelecimento de ensino e acreditem, é tudo muito mau!Não há apoio por parte de docentes, as aulas não são interactivas mas meramente explicativas. Aqui isso não acontece, salvo raras excepções.
Deixo aqui a sugestão de passar as questões que abordamos neste blog para uma reunião de alunos. Fala-se, tiram-se notas, chega-se a uma 'quase conclusão' e se assim se justificar parte-se para um outro tipo de abordagem. Se realmente existe um problema teremos de tentar resolve-lo, mas de forma correcta.
Por hoje é tudo :-)
17/1/07 00:51
Zé Maria, não consegui chegar ao teu mail através deste blog. Tu é que me podes enviar o que quiseres para a caixa do setubalarqblog.
Sobre o inquérito:
Fez-se um inquérito aos alunos em Maio de 2005, incidindo sobre as vertentes instalações, curso, alunos e docentes. E passou-se o seguinte:
1. Os resultados e algumas reflexões por eles suscitadas foram enviados para diversas entidades, incluindo a Ordem dos Arquitectos e o Ministério, como parte da documentação para o pedido de adequação do nosso Curso a Bolonha.
2. Muitas das modificações introduzidas no Plano Bolonha fizeram-se em função das respostas dos estudantes. Algumas começaram a ser testadas no ano passado, o teu primeiro ano.
3. Os resultados foram enviados para a direcção da Universidade e estiveram afixados no placard do átrio pelo menos um mês. Continuam a estar consultáveis na reitoria, para todo e qualquer aluno que o deseje.
4. Com excepção da parte relativa a docentes, esses resultados estão aqui:
http://setubalarqblog.weblog.com.pt/arquivo/2005/09/resultados_do_i.html#trackbacks
Por último, acrescento que queremos realizar esses inquéritos periodicamente. Aproveito mesmo para apelar à participação dos estudantes na execução do próximo formulário: quem achar que se deve perguntar isto ou aquilo, faça o favor de especificar. Os professores agradecem.
17/1/07 11:34
De um gajo que já acabou a escola há uns tempos...
Isto parece uma conversa de taberna. Há anos que se falam dos problemas da Moderna e quem achar que o mesmo não se passa nas outras escolas é porque não sai de casa. Todos acham que que isso é só desgraças e que saindo daí vão melhorar a vossa aprendizagem, é a conclusão a que chego. Estão enganados...todas a as escolas têm os seus problemas e falo disto por conhecimento próprio! O que me parece, muito sinceramente e espero que isto não cause grande surpresa, é que se dá demasiada importância aos professores, obviamente que há professores com melhores habilitações do que outros, mas na minha opinião a principal função de um professor é orientar os alunos na procura da nossa própria formação. E essa procura, tem de passar por nós próprios, em revistas, livros, conferências, viagens, aulas (obviamente)...mas ficar à espera que isso aconteça só e exclusivamente na universidade, é não só irreal como até ingénuo. O grande mal dos alunos e também dos professores é nunca sentirem orgulho na escola e na instituição que representam...esse sim é o GRANDE problema...